"Elon Musk critica protestos contra a Tesla: 'Parem de ser psicopatas'"

Escalada de violência contra a Tesla leva Musk a se pronunciar e governo a intervir

A Tesla enfrenta uma onda de ataques violentos nos Estados Unidos, levando seu CEO, Elon Musk, a se manifestar publicamente e o governo federal a classificar os incidentes como terrorismo doméstico.

Durante uma reunião com funcionários na Gigafactory do Texas, Musk expressou perplexidade diante da destruição de veículos e lojas da empresa, afirmando entender a decisão de consumidores que optam por não adquirir seus produtos, mas condenando veementemente os atos de vandalismo.

"Não consigo ligar a TV sem ver um Tesla pegando fogo", declarou Musk em uma transmissão ao vivo na plataforma X.

Nos últimos dias, ao menos cinco veículos da marca foram incendiados em Las Vegas, enquanto uma loja foi alvo de tiros e pichada com a palavra "resistir".

Em Kansas City, dois Cybertrucks foram danificados em um possível caso de incêndio criminoso. Casos semelhantes ocorreram no Colorado, Oregon, Carolina do Sul e Massachusetts, onde proprietários particulares também relatam assédio e ataques contra seus carros.

O presidente Donald Trump saiu em defesa da Tesla e demonstrou apoio comprando um Model S, posando para fotos em frente à Casa Branca.

Em publicação na Truth Social, Trump alertou que os responsáveis pelos atos de vandalismo podem enfrentar até 20 anos de prisão e revelou que autoridades estão investigando possíveis financiadores das ações.

A escalada de violência surge em meio a uma crescente polarização política envolvendo a Tesla.

A empresa tem sido alvo de boicotes e críticas, principalmente de setores mais alinhados à esquerda nos EUA.

Apesar disso, Musk tentou acalmar os ânimos durante a reunião com funcionários, destacando que "existem momentos turbulentos", mas garantindo que "o futuro é incrivelmente brilhante e empolgante".

O Departamento de Justiça já indiciou diversos suspeitos pelos ataques, alguns dos quais podem enfrentar penas mínimas de cinco anos de prisão.

Entretanto, conforme advertiu Trump, aqueles condenados pelos crimes mais graves podem receber sentenças de até duas décadas.

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